SELOS & STAMPS INTERNATIONAL - O Filatélico: 2021-10-10

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Nota de Abertura

O respeito por um pedaço de papel não se resume a uma mera transação de “toma lá dá cá”. Ora, tal princípio, é aplicado aos selos para os não confundir com as prácticas que são utilizadas na praça e que visam em exclusivo um lucro fácil. A falta de respeito aí, é notória. Assim, podemos dizer que o pedaço de papel hoje picotado (serrilhado), tem história e mais do que isso, representa uma página ou dado momento “marco histórico” da humanidade. É fundamental, olhar os selos com respeito. A sua origem, vem do latim cujo étimo era sigillium, i, significava uma pequena etiqueta, marca ou sinal. Deu-se a metáfora do tempo; e em 1840 é lançado pelos ingleses o primeiro selo oficial, secundado em 1843 pelo Brasil. Contudo, em Portugal o primeiro selo remonta ao tempo de D. Manuel I (1520). No entanto, Portugal ocupa 45º lugar na emissão de selos mundial . O selo, na sua essência tem assim, um significado histórico e formal e um simbolismo material que era referente a uma taxa cobrada para autorização da efectivação de um percurso. Tal pagamento, podia ser total ou apenas parcial “valor facial de um selo”. Como errar é humano, vários são os selos que na impressão apresentam defeitos ou erros. Esses, os mais valorizados nas transações e transmissão para quem os sabe respeitar “os colecionadores”. É este o respeito e o sinal de elevada consideração que a beleza destes pequenos pedaços de papel nos dão e devemos respeitar. Raúl Duarte 09.10.2021